RELATO DA REUNIÃO, DIA 02/07, COM A SECRETÁRIA EM EXERCÍCIO, MANINHA MORAIS.
Seguem dois relatos da Reunião com Maninha Morais ontem durante nossa
manifestação do MAR (Movimento arte e Resistência).
Por Silvia Moura
A todos : Ontem na manifestação decidimos subir todos e protocolar
acarta, só é permitido fazer isso com um documento todos os outros foram apenas
uma pressão e uma simbologia de subir e pedir pra protocolar o mesmo
documento.Os funcionários e a segurança foram bem educados e estavam todos
muito nervosos por conta da nossa permanência lá na frente, colocamos cartazes
em toda a frente, e na lateral onde é a entrada e no chão de forma que eles
tinha que entrar constrangidos de pisar nos cartazes, e ficamos sentados na
porta da Secult, foi colocado faixas que foram feitas lá mesmo com spray. A
noite colocamos cartazes grande pregados com fita nas lixeiras da praça feitos
pelo Narcélio Grud. a Maninha Morais solicitou a nossa presença via Geruza que
é da assessoria de comunicação da SECULT ,nós aceitamos subir , pediram que
fosse uma comissão de 5 pessoas- subiram Eu (silvia Moura),
Vitor(Alumbramento)-Here Aquino-Teatro,Mariana do Artes VIsuais,Leandor-Circo,
e depois o André CArneiro (Cine Dunas).Todos se colocaram, fizemos um apanhado
geral das nossas inquietações e dos pontos da carta, falamos insatisfações de
cada linguagem, situações que estão se repetindo desde o mandato do Prof. Auto
Filho e que se agravam agora. toda a conversa foi gravada, isso causou um momento
tenso ,porque começaram a gravar sem solicitar permissão e Maninha chamou a
atenção sobre isso, porém permitiu que fosse gravado. Depois que falamos
Maninha colocou vários fez uma análise do porque dessa situação da SECULT,
colocando que o maior problema éque não temos um sistema e toda a ação da
SECULT fica a mercê da vontade politica do Governo e do direcionamento do
gestor. O Anchieta que é um dos Assessores da SEcult falou sobre os editais,
apontando na direção de mudança para o proximo edital, e se colocou a
disposição de realizar encontros com cada linguagem para corrigir e modificar
os editais, foi falado sobre o dinheiro guarda do de cada edital para projetos
de formação - será feito um curso técnico em cada linguagem tendo como modelo a
experiência do Curso Técnico em Dança.Nós falamos muito mais que eles e
solicitamos nesse momento que seria muito importante para o movimento uma
audiência com o Governador e se ela Maniinha podia fazer essa intermediação
para que ele nos atendesse, Ela disse que isso não era um problema, que no
mesmo dia ia dar ciência a casa civil da nossa solicitação.Nós falamos que
continuaríamos com a petição on line e que iríamos protocolar na casa civil
como um documento para o Governador.Nada foi prometido, apenas foi sinalizado
uma abertura para continuar o dialogo logo que o SECRETARIO assumisse que será
ainda essa semana.Dizemos da nossa insatisfação com a Gestão do Prof. Pinheiro
e também em relação a sua volta, deixando claro a falta de um politica clara
para a pasta era o que mais nos preocupava em relação a sua volta. Na minha
opinião fo i interressante porque afinamos o nosso discurso, e agora a SECULT
não pode mais dizer que não os procuramos oficialmente.SE eu tiver esquecido de
algo, as outras pessoas podem complementar.
Silvia Moura.
Silvia Moura.
Por Herê Aquino
Relato sobre a reunião ocorrida, no dia 02 de julho, com a secretária de cultura em exercício, Maninha Morais, e uma comissão de artistas de teatro, dança, artes plásticas, circo e áudio-visual.
O objetivo principal desse encontro foi, unicamente, já que não acreditamos nessa equipe que hoje compõe a secretaria, formalizar a carta de repúdio ao descaso do governador CID com a cultura e solicitar da secretária em exercício, que encaminhasse a carta ao governo do estado e tentasse intervir numa audiência entre os artistas e o governador.
Foram salientadas questões que ao longo desses cinco dias temos discutido. Vou colocar algumas que me recordo, agora e nossos companheiros que estavam presentes podem complementar.
1. Falamos do absurdo da questão da Secult está sendo usada para negociatas político-partidárias e que isso era inadmissível;
2. Que nunca a secretaria de cultura tinha chegado a esse nível de crise e de inoperância;
3. Que o papel da SECULT era o de fomentar ações que fortalecessem a arte e a cultura de nosso estado e que isso não vinha acontecendo;
4. A falta de investimento na formação técnica das diversas áreas e o descaso que vem ocorrendo com o curso técnico de dança.
5. Do sucateamento dos equipamentos culturais e a má gestão desses;
6. Da falta de um projeto cultural do governo e de políticas públicas consistentes que estejam à altura dos que fazem a cultura no estado;
7. Que nossa carta estava pautada em questões amplas, mas que haveria um encontro dos artistas na quarta, dia 04/07, para que fosse tiradas questões específicas de cada área e que o intuito era que essas questões fossem entregues e discutidas com o governador;
8. Que a carta tinha sido protocolada por todos os artistas como um ato simbólico do movimento;
9. Que a carta estav a sendo encaminhada para o gabinete do secretário, mas que o principal objetivo era seu direcionamento para à casa Civil;
10. Que todas as negociações conquistadas e formuladas com o secretário anterior, Auto Filho, foram jogadas fora, por essa gestão, que não deu importância nem continuidade as conquistas dos artistas;
11. Que nenhuma proposta foi construída por eles como substituição as que eles abandonaram;
12. Que, primeiramente, o problema não era a falta de diálogo, pois tentamos e conseguimos isso algumas vezes, mas que todas as resoluções tiradas nesses encontros não tinham se concretizado em nenhuma ação do governo;
13. Que estávamos cansados de promessas vazias e que nosso intuito era um diálogo aberto e verdadeiro que gerasse compromissos sérios e eficazes;
14. Que a atual equipe da secretaria não era capacitada para ocupar esse setor;
15. Que era preciso que se estabelecesse uma equipe competente e capacitada para ocupar a secretaria de cultura;
16. Que tinha havido vários erros no processo de seleção dos editais por incompetência dos funcionários responsáveis da secretaria;
17. Que era absurdo prefeituras do interior do estado competir nos editais com os grupos de artistas;
18. Que a inoperância, fragilidade e falta de capacitação da atual pasta da cultura, chegou a devolver verba do ministério da cultura por falta de competência na gerencia desses recursos;
Bem, gente, vamos complementando com o que for lembrado. Foram tantas questões que não me recordo de todas agora. Mas acho que as principais estão aí.
Relato sobre a reunião ocorrida, no dia 02 de julho, com a secretária de cultura em exercício, Maninha Morais, e uma comissão de artistas de teatro, dança, artes plásticas, circo e áudio-visual.
O objetivo principal desse encontro foi, unicamente, já que não acreditamos nessa equipe que hoje compõe a secretaria, formalizar a carta de repúdio ao descaso do governador CID com a cultura e solicitar da secretária em exercício, que encaminhasse a carta ao governo do estado e tentasse intervir numa audiência entre os artistas e o governador.
Foram salientadas questões que ao longo desses cinco dias temos discutido. Vou colocar algumas que me recordo, agora e nossos companheiros que estavam presentes podem complementar.
1. Falamos do absurdo da questão da Secult está sendo usada para negociatas político-partidárias e que isso era inadmissível;
2. Que nunca a secretaria de cultura tinha chegado a esse nível de crise e de inoperância;
3. Que o papel da SECULT era o de fomentar ações que fortalecessem a arte e a cultura de nosso estado e que isso não vinha acontecendo;
4. A falta de investimento na formação técnica das diversas áreas e o descaso que vem ocorrendo com o curso técnico de dança.
5. Do sucateamento dos equipamentos culturais e a má gestão desses;
6. Da falta de um projeto cultural do governo e de políticas públicas consistentes que estejam à altura dos que fazem a cultura no estado;
7. Que nossa carta estava pautada em questões amplas, mas que haveria um encontro dos artistas na quarta, dia 04/07, para que fosse tiradas questões específicas de cada área e que o intuito era que essas questões fossem entregues e discutidas com o governador;
8. Que a carta tinha sido protocolada por todos os artistas como um ato simbólico do movimento;
9. Que a carta estav a sendo encaminhada para o gabinete do secretário, mas que o principal objetivo era seu direcionamento para à casa Civil;
10. Que todas as negociações conquistadas e formuladas com o secretário anterior, Auto Filho, foram jogadas fora, por essa gestão, que não deu importância nem continuidade as conquistas dos artistas;
11. Que nenhuma proposta foi construída por eles como substituição as que eles abandonaram;
12. Que, primeiramente, o problema não era a falta de diálogo, pois tentamos e conseguimos isso algumas vezes, mas que todas as resoluções tiradas nesses encontros não tinham se concretizado em nenhuma ação do governo;
13. Que estávamos cansados de promessas vazias e que nosso intuito era um diálogo aberto e verdadeiro que gerasse compromissos sérios e eficazes;
14. Que a atual equipe da secretaria não era capacitada para ocupar esse setor;
15. Que era preciso que se estabelecesse uma equipe competente e capacitada para ocupar a secretaria de cultura;
16. Que tinha havido vários erros no processo de seleção dos editais por incompetência dos funcionários responsáveis da secretaria;
17. Que era absurdo prefeituras do interior do estado competir nos editais com os grupos de artistas;
18. Que a inoperância, fragilidade e falta de capacitação da atual pasta da cultura, chegou a devolver verba do ministério da cultura por falta de competência na gerencia desses recursos;
Bem, gente, vamos complementando com o que for lembrado. Foram tantas questões que não me recordo de todas agora. Mas acho que as principais estão aí.
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